01. (FGV - SP) A atuação do marquês de Pombal como ministro do reino
português, a partir de 1755, foi caracterizada pela
implementação de um amplo conjunto de reformas. Entre
elas, é correto apontar:
a) A afirmação da soberania imperial em áreas como a
fronteira sul do Brasil, que culminou em confronto
aberto com os jesuítas.
b) A abertura dos mercados metropolitanos e coloniais à
livre-concorrência, que se baseava nos princípios do
liberalismo econômico.
c) As medidas que visavam estimular o desenvolvimento
das manufaturas do Brasil e incrementar o seu mercado
interno.
d) A extinção das companhias de comércio que atuavam
no Brasil e o restabelecimento do sistema de capitanias
controladas por particulares.
e) A diminuição da entrada de escravos oriundos do
continente africano e o início de uma política
migratória para o Brasil.
1) as colônias devem estar debaixo da imediata dependência de proteção dos fundadores;
2) o comércio e a agricultura delas devem ser exclusivos dos mesmos fundadores;
3) aos fundadores pertencem também privativamente 'os úteis provenientes da agricultura, comércio e navegação' das colônias;
4) para que prestem a utilidade desejada, as colônias não podem ter o necessário para subsistir por si sem dependência da metrópole;
5) quando entretém algum comércio com estrangeiros, tudo o que importa esse comércio clandestino e essas mercadorias introduzidas é um verdadeiro furto que se faz à respectiva metrópole e um furto punível pelas leis dos respectivos soberanos [...];
6) portanto, não atentam contra a liberdade do comércio as potências que o restringem nas colônias a favor dos seus vassalos, e todo o governo que por indiferença tolere nos seus portos a contravenção dos cinco princípios anteriores pratica 'uma política destrutiva do comércio e da riqueza da sua nação'.
Com relação a essa nota, são feitas as seguintes afirmativas:
I - A liberdade de comércio é a base de todo o antigo sistema colonial.
II - A subordinação das colônias às metrópoles abrange a política, a agricultura, o comércio e a navegação.
III - O comércio entre as colônias e metrópoles não estabelece dependência, tornando a colônia livre em termos de política econômica.
Quais estão corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas II e III
e) I, II e III
03. (FGV - SP) Encontro, teoricamente inexplicável, de dois
fenômenos que deveriam em princípio repelir-se um ao
outro: o Mercantilismo e a Ilustração. Entretanto, ali
estavam eles juntos, articulados, durante todo o período
pombalino. (FALCON, F. J. C., A época pombalina. São Paulo: Ática, 1982,
p. 483)
Entre as medidas implementadas durante o período em
que o Marquês de Pombal foi o principal ministro do rei
português D. José I, é correto apontar:
a) Anistia aos mineradores da colônia que possuíam
débitos tributários com a metrópole portuguesa.
b) A implementação de medidas liberalizantes e a
extinção das companhias de comércio monopolistas.
c) O estabelecimento do Diretório dos Índios, que
significou uma tentativa de enfraquecer o poder dos
jesuítas.
d) A intensificação das perseguições aos judeus e
cristãos-novos bem como o fortalecimento do Tribunal
do Santo Ofício.
e) O fortalecimento da nobreza e do clero em detrimento
dos setores financeiros e mercantis da sociedade
portuguesa.
04. (UFG) Após a morte de D. João V, em 1750, ascendeu como ministro Sebastião José de Carvalho Melo, futuro Marquês de Pombal. A administração pombalina destacou-se pela:
a) aproximação diplomática com o reino espanhol, em nome do interesse comum, contendo os abusos ingleses.
b) adoção da escolástica, promovendo o desenvolvimento científico.
c) valorização da gramática normativa portuguesa, resgatando o prestígio do latim.
d) distensão do despotismo esclarecido, afirmando uma administração política e econômica liberal.
e) redefinição da estrutura do ensino português, implementando o financiamento estatal.
05. (FGV - SP) A longa administração pombalina (1750-1777) causou controvérsias ao expulsar os jesuítas de Portugal e de todos seus domínios, em 1759. Tal expulsão, que implicava o confisco dos bens dos religiosos, pode ser atribuída:
a) ao enorme déficit do Tesouro português, provocado pelas despesas feitas com construção de Lisboa, destruída pelo terremoto de 1755.
b) à antipatia que o ministro, seguidor da filosofia iluminista, nutria pelos jesuítas, responsáveis pelo atraso cultural do país.
c) à vontade de igualar-se à monarquia francesa que praticava o despotismo esclarecido.
d) ao processo de centralização administrativa que exigia a eliminação da Companhia de Jesus, acusada de formar um estado à parte.
e) à não aceitação de Pombal da política do despotismo esclarecido, que era bastante defendida pelos inacianos.
06. (UEA) “Os motivos internos do despotismo esclarecido estavam na emergência de novas forças sociais que se impunham com valores próprios e cada vez mais conscientes de sua importância.” – Mendes Jr., Roncari, Maranhão.
Assinale a afirmativa ERRADA sobre as tentativas de modernização do absolutismo português.
a) Antes de Pombal, a modernização da tecelagem portuguesa visava reduzir a subordinação econômica à Inglaterra, mas foi frustrada com o Tratado de Methuen, em 1703, aumentando a dependência.
b) Para Pombal, aumentar o poder absoluto do rei implicava reduzir a influência dos jesuítas, limitando a sua ação, na metrópole e na colônia, sobre a educação e as missões religiosas.
c) O reforço do absolutismo no plano econômico resultou na criação de companhias de comércio, como a do Grão-Pará e Maranhão, restringindo a já então pequena liberdade comercial.
d) A essência da política pombalina consistia na aplicação rigorosa de princípios iluministas e fisiocráticos, que o caracterizaram como déspota esclarecido.
e) Apesar do incentivo às culturas de exportação e da criação de companhias monopolistas para o Norte, a extinção do Estado do Maranhão e Grão-Pará e a localização da capital do Brasil no Rio de Janeiro refletiram o maior interesse pombalino pela mineração e pela pecuária do Extremo Sul.
07. (PUCPR) "Foi o grande Pombal o único a perceber que a raça semítica, assim como os colaterais da orla oriental do Mediterrâneo, poderiam fecundar a terra virgem do seu império americano... abriu a imigração aos muçulmanos que quisessem se transferir para o Brasil... Foi então que vieram os primeiros sírios, libaneses, persas, egípcios - quase todos nacionais do Mediterrâneo oriental, que o povo engloba sob o nome genérico de "turco"... (Dornas Filho, João - "Aspectos da Economia Colonial "- Biblioteca do Exército-Editora, 1958, pág. 75.)
Sobre a conjuntura política do século XVIII, Governo Pombalino e o texto, assinale a única alternativa INCORRETA.
a) O Marquês de Pombal, aplicando a filosofia Iluminista ao Absolutismo Real, se fez inserir na política denominada Despotismo Esclarecido.
b) Sírios e libaneses foram denominados "turcos" porque suas terras de origem, parte do Império Árabe, tinham sido dominadas pelos turcos e os passaportes eram expedidos pelo Governo Turco.
c) Os judeus, também de raça semítica, antecederam os islamitas no Brasil Colonial e os dois, preferencialmente, dedicaram-se ao comércio.
d) O Governo de Pombal, no que se refere ao Brasil, foi marcado pela transferência da capital colonial de Salvador para o Rio de Janeiro.
e) Tendo em vista diferenças religiosas e interesses econômicos, judeus, muçulmanos e seus descendentes tiveram constantes atritos no Brasil, na fase Colonial e Imperial.
08. (FGV - SP) Entre as mudanças operadas no Brasil pela intervenção
do Marquês de Pombal estão a/o:
a) criação da Companhia Geral do Grão-Pará e
Maranhão, a exploração direta das minas de
diamante e o incentivo à ampliação dos colégios
jesuíticos;
b) expulsão da Companhia de Jesus, a extinção das
capitanias hereditárias e a redução dos impostos
coloniais;
c) exploração direta das minas de diamante, a
extinção da Companhia Geral do Grão-Pará e
Maranhão e a criação do Estado do Maranhão;
d) apoio e financiamento da Companhia de Jesus, a
redução de impostos coloniais e a extinção da
Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão;
e) incentivo às instalações manufatureiras na Colônia,
a expulsão da Companhia de Jesus e a criação da
Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão.
09. (FUVEST - SP) As reformas pombalinas propuseram, em relação ao
Brasil,
a) a expulsão dos mercedários e o afrouxamento das
práticas mercantilistas.
b) a expulsão dos jesuítas e uma política de liberdade
do indígena.
c) a criação de um sistema de intendências e a
formação de companhias privilegiadas.
d) a subordinação da Igreja ao Estado e a permissão
para o surgimento da imprensa.
e) o fomento às atividades manufatureiras na colônia e o
combate aos espanhóis no sul.
10. (UFJF) Entre 1750 e 1777, o primeiro-ministro português Sebastião de Carvalho e Melo, conhecido como Marquês de Pombal, comandou a política e a economia portuguesas. A respeito desse período da história portuguesa e do Brasil, é INCORRETO afirmar que:
a) o período pombalino pode ser caracterizado como de “Despotismo Esclarecido”, visto que foi marcado por medidas modernizantes, mas também manteve a centralização e o fortalecimento do poder real.
b) Pombal adotou práticas típicas do mercantilismo, visando a fortalecer os comerciantes portugueses para que pudessem competir com os ingleses e, também, combater os contrabandistas.
c) a transferência da capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro foi motivada pela crescente importância das regiões mineradoras do sudeste.
d) a expulsão dos jesuítas de Portugal e dos domínios portugueses, inclusive do Brasil, visava a centralizar a administração e redefinir o projeto educacional.
e) o governo pombalino reforçou a escravidão indígena, visando a solucionar o problema da mão-de-obra nas colônias e reduzir a dependência do tráfico atlântico.
11. (UNESP) “Por volta de 1750, Portugal recebia enormes remessas
de ouro do Brasil. A imensa riqueza da colônia permitira
ao monarca português dispensar o concurso das cortes
e reforçar o poder absoluto da realeza. Em 1750 morre
D. João V e sucede-lhe D. José I. O novo monarca promoveu à posição de grande relevo o seu ministro cujas
realizações, em conjunto, pretendiam o fortalecimento
do Estado e a autonomia de Portugal. O ministro era
essencialmente um nacionalista, atribuindo os problemas do país ao estado de dependência semicolonial em
que Portugal se encontrava em relação à Grã-Bretanha.”
[Maria Beatriz N. da Silva (org.), O império luso-brasileiro
– 1750-1822.]
O texto refere-se ao período conhecido como
a) Filipino.
b) Manuelino.
c) Pombalino.
d) Vicentino.
e) Joanino.
12. (FGV - SP) Ao contrário do que se verificou na monarquia absolutista francesa do século XVIII, houve diversos Estados absolutistas nos quais os respectivos monarcas e seus ministros tentaram de alguma forma pôr em prática certos princípios da Ilustração, sem abrir mão, é claro, do próprio absolutismo - tal foi, em essência, o absolutismo ilustrado. (Francisco José Calazans Falcon, "Despotismo Esclarecido")
O rei D. José I e seu primeiro ministro Sebastião José de Carvalho e Melo - futuro marquês de Pombal, são considerados os representantes do despotismo esclarecido em Portugal. Acerca do chamado período pombalino, é correto afirmar que:
a) se reorganizaram as estruturas administrativas por meio da recriação das Câmaras Municipais e do restabelecimento do poder dos donatários.
b) houve a criação de companhias de comércio na colônia e estabeleceu-se a cobrança de 100 arrobas anuais de ouro para Minas Gerais.
c) se criou um tributo exclusivo para o ouro - quinto - com a intenção de evitar o contrabando e aumentar a arrecadação do fisco português.
d) por meio de uma legislação específica, ampliou-se o poder da nobreza portuguesa, além da distribuição de cargos públicos e de pensões vitalícias.
e) o Brasil obteve ganhos, como o direito de comercializar diretamente com as colônias portuguesas na África, o que significou o fim do pacto colonial.
13. (PUCCAMP) Ao Brasil, dentre as várias medidas adotadas pelo Marquês de Pombal, foi particularmente importante
a) a autorização do livre-comércio entre o Brasil e as demais nações aliadas, que mudou o equilíbrio das relações colônia-metrópole a favor da colônia e de sua autonomia.
b) o decreto que suspendeu a proibição de atividades industriais na colônia e a isenção tarifária para as importações de matérias-primas necessárias às manufaturas.
c) o decreto que autorizou a abertura de um Jardim Botânico no Rio de Janeiro, para apoiar o trabalho de naturalistas brasileiros ou estrangeiros na pesquisa da flora na colônia.
d) a criação do centro de estudos técnicos e científicos destinado à preparação de pessoal especializado para atuar nas áreas de engenharia, artilharia, geografia e topografia.
e) a mudança da sede do governo-geral de Salvador para o Rio de Janeiro por razões econômicas e estratégicas, ligadas à crescente importância do centro-sul da colônia.
14. (UFPE) A colonização portuguesa fez-se sob a tutela dos princípios econômicos mercantilistas, que priorizavam a atuação do Estado e destacavam o metalismo. No Brasil, houve participação de companhias de comércio com a finalidade de agilizar os negócios metropolitanos. Essas companhias:
a) no século XVIII, tiveram apoio do Marquês de Pombal, que era o secretário do rei D. José I.
b) restringiram suas atividades à importação do algodão e do café no século XVIII.
c) tentaram livrar, no século XVIII, a economia do monopólio do açúcar, incentivando a livre concorrência.
d) tiveram êxito nas suas tentativas de dinamizar o comércio colonial do Sudeste, no século XVII.
e) restringiram-se ao comércio do algodão, sendo extintas no século XVII.
15. (UFC) Em 1750, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, tornou-se primeiro ministro português e procurou dinamizar a administração colonial. Dentre as medidas por ele adotadas, destacam-se:
a) o controle do ensino e da política de aldeamento entregue às ordens religiosas.
b) a extinção do Estado do Grão-Pará Maranhão, por ser o centralismo a tônica de sua administração.
c) a reforma e a ampliação da justiça, possibilitando, assim, o acesso da elite colonial aos cargos administrativos e fiscais.
d) a expulsão dos Jesuítas da colônia, favorecendo os povos indígenas, que passaram a ter maior autonomia sobre os aldeamentos.
e) a retomada do controle dos mecanismos comerciais e fiscais do mundo colonial por parte da metrópole, o que resultou em autonomia para as companhias de comércio.
16. (UFV) O Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I (1750-1777), foi o responsável por uma série de reformas na economia, educação e administração do Estado e do império português, inspiradas na filosofia iluminista e na política econômica do mercantilismo, cabendo a ele a expulsão dos padres jesuítas da Companhia de Jesus dos domínios de Portugal.
O Marquês de Pombal foi um dos representantes do chamado:
a) Despotismo Esclarecido.
b) Socialismo Utópico.
c) Socialismo Científico.
d) Liberalismo.
e) Parlamentarismo Monárquico.
17. (UNIRIO) A liderança do governo português pelo Marquês de Pombal repercutiu em vários aspectos da política colonial no Brasil, como o(a):
a) recuo das ações portuguesas de expansão territorial no sul e centro-oeste.
b) apoio à ação missionaria da Igreja como forma de consolidar a conquista do território.
c) subsídio à lavoura canavieira nordestina, reforçando o caráter monocultor da economia colonial.
d) incentivo ao ensino e sua liberalização sob a direção das Ordens Religiosas.
e) política de rigoroso fiscalismo sobre a economia mineradora.
18. (FCC) As reformas pombalinas, no período colonial, foram um conjunto de medidas decretadas pelo governo português, que, entre outras mudanças, acarretaram a
a) fundação das companhias de comércio, como a Companhia das Índias Ocidentais, para incrementar a exploração colonial e as trocas comerciais.
b) proibição da instalação de manufaturas, a fim de revitalizar o Pacto Colonial e reforçar o poder português sobre a colônia, em plena atividade mineradora.
c) expulsão da Companhia de Jesus do território colonial brasileiro, sob acusações de conspiração, e o confisco de seus bens pelo Estado.
d) centralização do poder sobre a colônia pela Coroa portuguesa mediante a extinção de órgãos administrativos e de cargos importantes, como o de vice-rei.
e) flexibilização da cobrança de impostos em troca de maior apoio político da elite colonial, a fim de evitar o contrabando e a sonegação fiscal.
GABARITO
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